Estratégia de Investimentos: A verdade que Ninguém Conta à Você e os 7 Simples Passos Para Você Garantir sua Liberdade Financeira

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Você quer ter sucesso como investidor?

Então defina uma estratégia de investimento e seja fiel a ela.

Sim.

Ter uma estratégia de investimento bem clara e documentada é o ponto de partida para você ter sucesso investindo.

Se você gosta de investir, ou do tema “investimentos”, certamente já reparou que o mercado financeiro é constantemente invadido por produtos e ideias de investimentos da moda…

“Banco X vê potencial em ação Y e diz que ela pode disparar até 79% em 2017”

“Trader que ganhou 100% em operação na bolsa agora recomenda o investimento em câmbio”

“‘Agora é a hora do ouro’, diz especialista”

Eu poderia citar mais uns 50 exemplos, mas acho que você já pegou o ponto.

Estas “manchetes” sensacionalistas acabam incentivando os investidores iniciantes a girar muito a sua carteira.

Isso acontece porque a maioria dos players do mercado financeiro ganham no giro da carteira.

Na compra e venda de ativos de seus clientes.

Afinal, sempre que você faz uma operação, seu assessor e sua corretora são remunerados.

Assim, o sistema inteiro acaba sendo remunerado enquanto grande parte dos investidores perdem dinheiro.

Isto é praticamente certo!

Aliás, se existe uma certeza sobre os investimentos, é a certeza de que você perderá dinheiro escolhendo seus investimentos de forma aleatória.

E como evitar este tipo de escolha sem critério?

É simples: basta definir uma boa estratégia de investimento.

E é exatamente isso que eu vou lhe ensinar neste completo artigo.

Então continue lendo para saber mais sobre…

A MELHOR ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTO A CURTO PRAZO

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Muitas pessoas me perguntam qual é a melhor estratégia de investimento a curto prazo.

E eu entendo bem esta dúvida.

Afinal de contas, temos a tendência a acreditar que existe alguma “fórmula mágica” de ganhar muito dinheiro investindo em prazos curtos.

As próprias manchetes que citei no início deste texto passam essa impressão.

Assim, muitos começam a investir buscando a riqueza imediata e acabam, é claro, perdendo boa parte do capital aplicado.

Pois bem, a minha resposta para esta pergunta é sempre a mesma: a melhor estratégia de investimento a curto prazo é deixar o dinheiro “parado” em ativos de renda fixa com juros pós-fixados.

Estes são aqueles ativos que rendem todo o dia um pouquinho, como o Tesouro Selic (LFT).

E esta minha resposta geralmente frustra o autor da pergunta.

Afinal de contas, eles esperam que eu responda algo como “compre as ações desta pequena empresa, pois elas vão bombar”.

Mas a minha convicção é a de que não existe nenhuma estratégia capaz de gerar ganhos relevantes e consistentes no curto prazo.

E isso é justamente o que as pessoas mais buscam!

Tenho certeza que se eu escrevesse um livro com um título parecido com “A ação que vai mudar a sua vida”, venderia muitos exemplares.

O problema é que eu não estaria sendo correto com os leitores.

Sinceramente, eu desconheço alguém que tenha transformado a sua vida (para melhor) com investimentos de curto prazo.

Por outro lado, conheço bastante gente (inclusive eu, como você pode ler melhor aqui) que perdeu uma bela quantia com este tipo de investimentos.

Por isso eu sou enfático aqui: a melhor estratégia de investimento no curto prazo é deixar o seu dinheiro na renda fixa, em ativos pós-fixados, sem risco e com liquidez.

A MELHOR ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTO A LONGO PRAZO

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Agora sim, entramos onde está o dinheiro 🙂

Todo mundo que acompanha o HC Investimentos sabe da nossa propensão à estratégia de alocação de ativos.

Não é à toa que existem excelentes artigos neste blog sobre o tema:

De fato, entendemos que esta é a melhor estratégia de investimento para o longo prazo.

Afinal, uma boa estratégia de investimentos é aquela que lhe dá vantagem sobre os demais participantes do mercado.

E a estratégia de alocação de ativos faz justamente com que o investidor que a aplica leve vantagem, no quesito comportamental, sobre os demais investidores.

Sim, o fator “humano” está muito presente nos mercados financeiros.

Não é à toa que toda hora uma nova “bolha” estoura e que constantemente o mercado financeiro passa por ciclos de euforia e pânico (falamos mais sobre isso neste artigo).

Além de lhe proteger destes ciclos, uma boa alocação de ativos faz com que você esteja constantemente comprando investimentos na baixa e vendendo na alta.

Este é o maior benefício do rebalanceamento de carteiras, promovido pela alocação de ativos.

Mas seus benefícios não param por aí!

Com uma boa alocação de ativos, você estará fazendo, também, uma inteligente diversificação da sua carteira.

E esta inteligente diversificação é, provavelmente, a melhor maneira que existe para proteger as suas emoções como investidor e controlar o risco de seus investimentos.

Bom, acho que já consegui expor bem o porquê de gostarmos tanto da estratégia de alocação de ativos.

É claro que eu não quero impor ela como se fosse a “melhor maneira de investir”.

O meu intuito aqui é o de atuar como um facilitador para guiá-lo rumo ao sucesso como investidor.

E, nesta tarefa, preciso deixar bem clara aquela que julgo ser a melhor estratégia de investimento para todos.

Feito este disclaimer, vamos entender como escolher a melhor estratégia de investimento para você, sob o prisma da alocação de ativos.

COMO ESCOLHER A MELHOR ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTO PARA VOCÊ

Existem dezenas (e até centenas) de estratégias de investimentos e diferentes alocações de ativos que você pode seguir.

A “melhor alocação de ativos do mundo” simplesmente não existe.

Isso porque cada pessoa é única e, assim, possui suas próprias características, seu próprio horizonte temporal, sua própria tolerância ao risco e aí por diante.

Assim, criei o passo-a-passo que segue abaixo para lhe ajudar a definir a melhor alocação de ativos para você!

Passo #1 – Entenda o porquê de investir dinheiro

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Já falei sobre este tema no último post sobre planejamento financeiro pessoal, mas nunca custa lembrar aqui.

A realidade é que, antes de começar a investir, você precisa ter um porquê muito bem definido.

Faça a si mesmo a seguinte questão:

Por que dinheiro é importante para mim?

Esta parece uma simples pergunta, até meio boba.

Mas descobrir a sua resposta pode não ser tão simples.

Talvez você pense em algo mais genérico e abstrato, como “liberdade” ou “segurança”.

Neste caso, repita a pergunta:

Por que liberdade é importante para mim?

E assim sucessivamente.

Até que você vai chegar num ponto em que perceberá quais são as coisas mais importantes da sua vida.

Enquanto a maioria delas não tem qualquer relação direta com dinheiro, o dinheiro certamente lhe ajudará a conquistá-las.

E entender o seu “porquê” de investir é essencial para que você entenda quais são seus principais valores, desejos e medos.

E reconhecer seus valores, desejos e medos é fator chave para que você defina e documente a sua estratégia de investimento.

Afinal, antes de começar a investir você precisa saber porque você está investindo.

Passo #2 – Defina o seu prazo de investimento

Outro ponto importantíssimo antes de escolher a melhor estratégia de investimento para você é definir o prazo de seus investimentos.

“Juros compostos é a oitava maravilha do mundo. Aqueles que entendem seu funcionamento, o recebem. Aqueles que não entendem, o pagam.” – Albert Einstein

Em outros artigos, já explicamos quão poderosos são os juros compostos.

Este “poder” é fruto de duas variáveis:

  • Taxa de retorno de seus investimentos
  • Prazo de investimento (ou horizonte temporal)

Quanto maior for o prazo de seus investimentos, melhor tenderá a ser o seu resultado final.

Isto se dá por conta do efeito “bola de neve” proporcionado pelos juros compostos.

Além deste ponto importantíssimo, definir o prazo de seus investimentos também é essencial para que você defina a melhor alocação de seus ativos.

Você precisa ter uma boa previsibilidade de quando precisará recorrer à sua carteira de investimentos para realizar resgates.

Isso deve alterar diretamente a composição da sua carteira, como veremos a seguir.

Passo #3 – Invista de forma diferente conforme seu prazo

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Você precisa investir o seu dinheiro de acordo com diferentes prazos.

E isso é importantíssimo!

Investir em renda variável um montante que você precisará utilizar no próximo ano, ou nos próximos poucos anos, não faz nenhum sentido.

Isto porque os ativos de renda variável estão sujeitos à incerteza e podem apresentar grandes desvalorizações em horizontes temporais curtos.

Por isso, o terceiro passo para definir sua estratégia de investimento é ter bem claro qual é a parcela da sua carteira que está investida para o longo prazo e qual não está.

Se possível, utilize até contas/corretoras diferentes para cada prazo de investimento.

Passo #4 – Defina a sua capacidade e tolerância de assumir risco

A capacidade de assumir risco é uma relação que existe entre a sua condição financeira atual, seu horizonte de investimento e seu objetivo de retorno.

Quanto maior for cada variável, maior é a sua capacidade de assumir risco.

Se você necessita do patrimônio que irá investir em menos de um ano, por exemplo, sua capacidade de assumir risco é baixa!

Aliás, cabe fazer um rápido parênteses aqui: este “risco” que comento é o risco de mercado.

É o “risco” de ver a sua carteira desvalorizar em dados períodos de tempo.

Já a tolerância em assumir risco é um fator bem mais subjetivo do que a capacidade.

“Tolerância ao risco” nada mais é do que entender o quanto você aceitaria a mais risco para ter, como contrapartida, uma possibilidade de assumir maior retorno.

Em via de regra, é difícil de definir qual é a sua real tolerância ao risco.

Uma boa estratégia é tentar imaginar como você se sentiria vendo a sua carteira de investimentos desvalorizando 5%, 10%, 15% e até 20% em dados períodos…

É importante ressaltar que a tolerância ao risco pode variar ao longo do tempo e é altamente impactada por eventos recentes.

Isso nos leva, justamente, ao próximo passo…

Passo #5 – Entenda o paradoxo entre ser um “Investidor Conservador” e um “Investidor Arrojado”

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Um dos maiores desafios que você pode enfrentar na sua busca por sucesso financeiro é a variação da sua tolerância ao risco.

No boom da bolsa de valores brasileira, ali no início dos anos 2000 até 2008, muitas pessoas passaram a investir em ações.

Naquela época, a moda era se auto-intitular como um “investidor arrojado”.

É até fácil perceber o porquê disso: a bolsa subia constantemente, trimestre após trimestre, trazendo retornos muito superiores aos de qualquer outra classe de ativos.

Com a queda de 2008 e, principalmente, com os péssimos anos que seguiram a partir de 2011, muitos investidores que antes se diziam “arrojados” passaram a se considerar “investidores conservadores”.

Isso não só exemplifica como a tolerância ao risco é afetada com o tempo, como também nos gera um grande paradoxo.

Um paradoxo que eu chamo de “paradoxo do investidor conservador”.

Pela definição do senso comum, investidor “conservador” é aquele que quer preservar o seu patrimônio antes de mais nada.

É aquele investidor que não suporta ver a sua carteira desvalorizar.

Entretanto, eu gosto de ver essa definição de uma forma diferente: o que mais deve importar na definição entre “conservador” ou “arrojado” é a probabilidade de você alcançar seus objetivos financeiros.

A probabilidade de você preservar a sua visão de futuro.

Ser um investidor “conservador”, que investe 100% em renda fixa, reduz bastante a sua chance de sucesso no longo prazo.

Você até pode dormir melhor sabendo que não possui nenhum ativo de renda variável na sua carteira.

Mas, no longo prazo, isso pode ser altamente nocivo para o seu patrimônio.

Este paradoxo existe porque a postura de manter todos seus investimentos em renda fixa pode ser, na realidade, muito agressiva.

E eu digo “muito agressiva” porque essa postura reduzirá o seu retorno de longo prazo e, consequentemente, as suas chances de atingir seus objetivos financeiros.

Então pense bem em qual tipo de investidor você é, entenda que a sua tolerância ao risco vai mudar, e mantenha uma parcela em renda variável (pelo menos 30%) na sua alocação de ativos.

Perceba que às vezes o “conservador” pode ser, na realidade, “agressivo”.

Passo #6 – Exclua as emoções do ato de investir

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Investir é um jogo de emoções.

Quanto menos emocional você é, melhor será o seu desempenho a longo prazo.

A maioria dos erros e falhas em investimentos não são fruto de falta de conhecimento.

Elas são fruto, na realidade, de sabotagem emocional.

As manchetes da mídia (aquelas citadas no início do artigo) muitas vezes inflamam as emoções dos investidores.

A realidade é que você não precisa saber o que está acontecendo nos mercados financeiros minuto-a-minuto, hora-a-hora e nem mesmo dia-a-dia.

Você também não precisa saber qual ação o trader fulaninho acha que vai bombar nos próximos 10 dias.

Isso não gera absolutamente nenhum valor para você, se você desenvolver a visão de longo prazo necessária para prosperar.

Excluir as emoções também significa ficar de olho nas suas “paixões” dentro da área de investimentos.

Porque sempre que você “se apaixonar” por alguma classe de ativo específica, ação específica ou até mesmo por algum “guru” do mercado, você deixará suas emoções tomarem conta do seu processo de decisão.

E, desta forma, acabará abandonando sua alocação de ativos ideal.

Mais do que isso, você acabará concentrando seus investimentos e, provavelmente, perdendo bastante dinheiro.

Passo #7 – Não gaste muito tempo com seus investimentos

Quanto vale o seu tempo?

Na era em que vivemos, temos cada vez menos tempo disponível para cuidar de nós mesmos e das pessoas que gostamos.

Então por que você gastaria seu precioso tempo checando diariamente seus investimentos?

O que parece melhor: checar o noticiário econômico, a evolução da sua carteira e os fóruns de investimentos 1 hora por dia ou checar o desempenho da sua carteira de investimentos 15 minutos por mês?

Eu, sinceramente, prefiro a segunda opção.

E essa é uma das grandes qualidades da estratégia de alocação de ativos!

Com ela, você consegue liberar o seu tempo para fazer o que você mais gosta e o que é mais importante para você!

Afinal de contas, investimentos são como plantações: não adianta nada você checar diariamente o desempenho das sementes que você plantou.

O crescimento delas requer paciência e tempo, além de um eventual trabalho para regá-las!

Então, pare de olhar o mercado a todo instante.

CONCLUSÃO

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Conforme você já deve ter percebido, nenhuma estratégia de investimento é mágica.

Nenhuma funcionará consistentemente, todos os meses.

Aqui, entendemos que a melhor estratégia possível é definir uma boa alocação de ativos para o longo prazo e manter-se fiel à ela.

Mas também somos humildes em dizer que não existe uma “melhor alocação de ativos do mundo”.

A “melhor estratégia”, ou “melhor alocação”, depende de fatores pessoais de cada um de nós.

E neste artigo apresentamos os 7 passos para que você consiga definir, por conta própria, qual é a melhor alocação para você.

Recapitulando:

O mais importante é você decidir a melhor alocação para você e jamais violá-la.

Promova o rebalanceamento da sua carteira de forma trimestral, semestral ou anual e aproveite o seu tempo para fazer as coisas que lhe deixem mais feliz 🙂

Se você gostou deste artigo, tenho certeza que adorará conhecer o nosso eBook de alocação de ativos.

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Forte abraço,

Ramiro Gomes Ferreira

Sobre o autor

Henrique é especialista em alocação de ativos, eleito um dos 5 melhores educadores financeiros do Brasil em 2012/2013. Continue Lendo aqui!

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